A transpiração humana, por si só, não tem qualquer odor
detectável pelo nosso nariz.
Na realidade, são as colónias de bactérias
existentes na nossa pele que produzem o singular cheiro que normalmente
associado ao suor.
Pois bem, cada indivíduo possui as suas especificidades
próprias em termos de colónias de microorganismos.
É isso, segundo investigadores da
Universidade de Wageningen citados no Science Daily, que explica o facto de alguns de nós
serem mais atractivos para os mosquitos e de, em consequência, serem mais suceptíveis de sofrer com as
picadas destes insectos.
(via Wikipedia) |
As implicações desta descoberta na profilaxia da malária, uma doença cujo vector de transmissão aos humanos são justamente
algumas espécies de mosquitos (nomeadamente
o Anopheles albimanus), é, por isso, evidente.
É também interessante verificar que, segundo um estudo
conduzido por investigadores suecos do Instituto Karolinska, citado no jornal Folhade São Paulo, o suor humano não atrai apenas mosquitos.
Assim, segundo este trabalho, o cheiro do suor masculino tem o potencial de atrair
mulheres e outros homens homossexuais.
Os investigadores de Estocolmo apuraram, recorrendo a
tomografia por emissão de positrões (ou pósitrons, na terminologia empregue no português brasileiro) que o suor masculino excitava os cérebros
das mulheres e dos homens homossexuais testados, deixando indiferente os homens
heterosexuais.
O estudo envolveu 36 participantes e abre caminho à ideia controversa de que também os humanos conseguem produzir e detectar feromônios.
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