15 de fevereiro de 2012

As Aranhas (desta vez no Brasil)

Na sequência de um post anterior, aqui fica, através do blog do Instituto de Pesquisa em Vida Selvagem e Meio Ambiente, imagens de um fenómeno semelhante, mas desta vez ocorrido em Iranduba, na zona metropolitana de Manaus, Brasil.


Deixo também um excerto do post onde encontrei esta magnífica imagem.



Uma colônia de aranhas do gênero anelosimus teceu teias gigantes em copas de árvores, cercas de madeira e no pasto de uma fazenda em Iranduba (região metropolitana de Manaus).

Segundo a especialista em aracnídeos Lidianne Salvatierra, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), o fenômeno é raro em áreas distantes de florestas nativas.

Salvatierra disse acreditar que as aranhas tenham migrado para as árvores da fazenda por um fenômeno de dispersão.

A espécie de aracnídeo tem menos de um centímetro de comprimento.

“Essas aranhas são originárias de floresta tropical. Como são bem leves, um vento ou um animal pode ter ajudado na dispersão.”

[…]

A imagem das árvores encobertas por teias lembra um cenário de ficção científica. O dono da fazenda não quis se identificar para a equipe do Inpa.

De acordo com a especialista, as aranhas tecem as teias há três meses. Amostras da espécie foram coletadas para pesquisa e registro no instituto.

Segundo a pesquisadora, as aranhas anelosimus se agrupam em teias individuais até a formação de ninhos coletivos –por isso são chamadas de “aranhas sociais”.

As teias servem de abrigo e de armadilha para insetos. Grossos, os fios das teias são resistentes ao calor e à chuva amazônica.

O movimento de borboletas que tentam se livrar das teias consegue desfazer pequenas partes da estrutura. “Mas milhares de aranhas capturam as borboletas antes que isso aconteça”, conta Salvatierra.

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