Na verdade, os processos de evolução natural implicam
normalmente trocas e cedências, nos termos das quais uma melhoria de
determinada característica tem como contrapartida perdas noutra dimensão.
(via saudenacional.blogspot.com) |
Este mesmo mecanismo de trocas e cedências no processo evolutivo pode muito bem actuar nas capacidades cognitivas humanas.
Senão, vejamos.
Um aumento do tamanho do cérebro à nascença significaria,
por exemplo, que aumentaria também o risco de mortes durante o parto, devido à
dificuldade na transposição da pélvis materna pelo bebé. Por outro lado, a estrutura da pélvis dificilmente poderá sofrer uma modificação que facilitasse o parto
para crianças com a cabeça maior sem que isso, no reverso da medalha, implicasse transtornos para a
capacidade locomoção da mulher.
Por outro lado, tem-se constatado que entre indivíduos com
capacidades cognitivas acima do normal, como savants ou pessoas dotadas de
memórias fotográficas, o preço cobrado surge normalmente associado a desordens
como autismo ou problemas neurológicos emergentes a um crescimento cerebral
excessivo.
Nos Judeus Asquenazes, que possuem em média um QI mais elevado que as populações europeias, a contrapartida por essa "vantagem" surge pela frequência com que os membros deste grupo étnico são atormentados por doenças neurológicas.
Nos Judeus Asquenazes, que possuem em média um QI mais elevado que as populações europeias, a contrapartida por essa "vantagem" surge pela frequência com que os membros deste grupo étnico são atormentados por doenças neurológicas.
(Albert Einstein, via Wikipedia) |
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